Supermamãe lutando pela infância sem preconceito!

Hoje, unida a várias mamães pelas redes sociais, estou na luta contra o preconceito infantil. Semana passada, "em Belo Horizonte aconteceu uma triste situação com uma criança de sete anos, que foi impedida de participar da excursão de uma tradicional escola, por ter diabetes tipo 1. De início, o colégio não autorizou que a mãe acompanhasse a filha no passeio, que duraria todo o dia em um espaço recreativo - a criança ainda não aceita outra pessoa para aplicar a insulina. Diante da contestação da mãe, a escola então decidiu que o melhor seria a criança não ir. Como assim? Atitude de completa incoerência partindo de uma escola - faltou humanidade, princípios, ética, educação! O mais triste é que, infelizmente, esse não é um caso isolado."

Daí me peguei a pensar, e se fosse com meu filho? Quando a gente passa a ser mãe é assim, tudo o que acontece se põe lugar e imagina o quão difícil seria passar pelo ocorrido. Aqui em casa, visto que sou mãe de duas pré- adolescentes e de um baby de apenas nove meses, me vejo na obrigação de lutar por esta causa, mesmo porque não sabemos o dia de amanhã, não é mesmo? Preconceito ,seja ele qual for, é crime! E contra crianças, na minha opinião, duas vezes mais!!!

Acredito que educação vem de casa, não espere que seu filho vá para a escola para aprender a respeitar o próximo. As crianças são muito inteligentes, tudo que a gente ensina desde pequeno eles levam para a vida, precisamos dar EXEMPLO, é assim que aprendem, imitando nossos atos.

Para combater o preconceito, incentive seu filho a aceitar a diversidade desde cedo, aprender a dividir, agradecer, respeitar "os diferentes", os mais velhos, os mais novos (até porque o respeito deve ser mútuo e todo mundo gosta de ser respeitado!), os animais, as plantas,o planeta, tudo isso faz parte da formação de um cidadão e tudo isso pode não parecer, mas tem a ver com preconceito. A criança que é educada para a vida, sabe lidar melhor com todos os tipos de situação, aprende a conviver em sociedade, sem discriminação.

Meus filhos até hoje não sofreram nenhum tipo de discriminação, mas, escrevendo este post lembrei de uma situação que aconteceu comigo quando minha filha mais nova tinha apenas quatro anos de idade. Ela, a irmã e duas amiguinhas tomavam banho de piscina no quintal, uma das amigas era negra, dai ela chegou para a menina e disse que ela deveria sair da piscina senão iria sujar a água. Imaginem a situação! Minha cara foi no chão, e olha que elas conviviam juntas a tempos, eu e a mãe da menina éramos muito amigas, sorte né, pois ela levou na boa, riu e tudo na hora, mas naquele mesmo momento chamei a atenção dela e expliquei que não podia tratar a amiga assim, que apesar da cor da pele dela ser diferente, todos somos seres humanos, irmãos e iguais. Ela pediu desculpas e foi brincar naturalmente, como se nada tivesse acontecido e nunca mais esse episódio se repetiu. Já pensou se eu deixasse prá lá, que cidadã ela seria hoje? E meu peso na consciência?

Lembrei também, essa mesma filha tem uma outra amiguinha que tem uma irmã com síndrome de down e que é paraplédica, a um tempo atrás quando ela foi brincar na casa da menina, ela conheceu a irmã dela e ao ver o "jeitinho diferente" da criança ela ficou observando (ela já havia ido na casa de uma cliente minha comigo e essa tinha tem uma filha com down, expliquei o que era) e como já sabia o que era a tratou com muito carinho, tanto que ficaram as três se divertindo juntas. A mãe da menina me ligou depois cheia de elogios à minha filhota. Eu, como mãe, fiquei toda orgulhosa, vendo que estou sabendo educa-la muito bem! :)

Pois bem, por isso venho reforçar que nós pais devemos corrigir, dar bons exemplos, é preciso explicar o que acontece, como são as coisas, as razões para elas e as consequências dos atos. Ter a consciência que temos a responsabilidade de criar um cidadão responsável e justo, preparado para o mundo, e agindo com naturalidade e respeito é fácil ensinar o que é correto.

Se você quer lutar conosco contra o preconceito compartilhe a imagem abaixo em suas redes sociais. O legal e importante é nos unirmos! #infanciasempreconceitos