sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Crianças de férias em casa, ai ficamos doidinhas pensando no que preparar para a cria o tempo todo não é mesmo? Pois então aqui em casa é assim, e para variar um pouco o cardápio sem precisar deixar de lado os nutrientes necessários em uma refeição completa, resolvi incrementar as receitas originais de macarrão com almôndegas e consegui chegar nesse resultado final que vocês vão conferir abaixo. Todos super aprovamos, não sobrou nadinha para contar história! rs
Que tal preparar para a criançada por ai também? Uma maneira bem prática de incluir aqueles ingredientes que eles não curtem muito, dá para variar em outras vezes que for preparar, tipo trocar a beterraba por cenoura, ou o espinafre por rúcula ou até mesmopor beterraba e por ai vai. Vejam só:
Precisaremos de:

Massa:

1 Kg de macarrão cozido de sua preferência.

Molho de tomate caseiro:

1 lata de tomates pelados desmanchados com a mão ou no mixer
3 dentes de alho
1/2 cebola
1 collher bem cheia de salsinha e cebolinha picados
1 beterraba  ralada
1 fio de azeite
Sal à gosto

Almôndegas de frango com espinafre caseiras:

1/2 kg de filé de frango moído
salsinha e cebolinha picados à gosto
açafrão à gosto
Algumas folhas de espinafre picados
1 colher de sopa bem cheia de aveia em flocos finos
Sal à gosto

Modo de preparo:

Para o molho de tomate caseiro refogar o alho e cebola no azeite, depois incluir a beterraba ralada e refogar mais um pouco, em seguida acrescentar os tomates pelados desmanchados e a salsinha e cebolinha picados, o sal e um copo de água. Deixar engrossar enquanto prepara as almôndegas.
Para estas, em uma vasilha misturar todos os ingredientes bem e formar bolinhas tipo almôndegas, após; imergi-las no molho e deixa-las cozinhar de 20 a 30 minutos em fogo baixo, se necessário acrescentar mais água durante o processo.

Por cima:

Salpicar queijo parmesão ralado à gosto

E no final, tcharaaaaam


Uma delíciaaa, as meninas e o Davi devoraram tudo! Huuummm...

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A idade correta recomendada dos engrossantes mais usados pelas mamães.

Análise em 12 produtos, feita pela Pro Teste, mostra que eles contêm excesso de açúcar e menos nutrientes do que informam nos rótulos -O tradicional mingau deve ser evitado antes de o bebê ter 1 ano de idade - A afirmação é da Associação Brasileira do Consumidor (Pro Teste), que testou 12 complementos alimentares à base de cereais para crianças - Os produtos contêm excesso de açúcar e quantidade inadequada de nutrientes. Segundo a Pro Teste, para uma nutrição adequada, cada produto tem uma idade recomendada que, muitas vezes, não é a que o fabricante aponta. O que chamou mais atenção no teste foi o Cremogema, que para os pesquisadores só deve ser
consumido por crianças a partir de 7 anos, por ter o mais alto nível de açúcar entre os produtos avaliados.
A Maizena Arrozina Amido de Milho com Farinha de Arroz é o único dos produtos analisados que traz no rótulo indicação correta da idade ideal para o consumo (3 anos). Os três mingaus Mucilon pesquisados, da Nestlé, têm na embalagem a indicação de que podem ser consumidos a partir dos 6 meses de idade. E os demais produtos não trazem qualquer indicação de idade.

O Ministério da Saúde recomenda que até os 6 meses os bebês sejam alimentados apenas com leite materno. Segundo a pediatra Maria Cristina Duarte, isso evita desequilíbrio no metabolismo do bebê. A nutricionista do Hospital Israelita Denise Morcillo alerta que o mingau não deve substituir o almoço ou o jantar. “É apenas um lanche para emergência que, quando possível, deve ser substituído por fruta ou pequeno sanduíche.”
A Nestlé e a Unilever (responsável pela fabricação do Cremogena) alegam cumprir parâmetros internos de qualidade.
As demais empresas não comentaram a pesquisa.

IDADES
Veja abaixo a relação de produtos adequados a cada faixa etária segundo o teste.

A PARTIR DE 1 ANO

Yoki Creme de Arroz, Neston Aveia Flocos Finos, Maizena Amido de Milho.

A PARTIR DOS 3 ANOS

Maizena Arrozina Amido de Milho com Farinha de Arroz. este é o único dos produtos pesquisados que apresenta a idade correta para consumo na embalagem.único dos produtos pesquisados que apresenta a idade correta para consumo na embalagem.

A PARTIR DOS 4 ANOS

Vitalon Turma da Mônica Mingau de 6 Cereais, Vitalon Turma da Mônica Arroz, Mucilon Arroz, Mucilon Arroz e Aveia, Mucilon Multicereais. Mônica Arroz, Mucilon Arroz, Mucilon Arroz e Aveia, Mucilon Multicereais.

A PARTIR DOS 7 ANOS

Maizena Cremogema (à base de milho).

 

 

Fonte: O Dia Online


Retirado do blog As delícias do Dudu

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Criação com apego, como ajudar nossos bebês na adaptação à vida extra- uterina.

Olá super mamães, estava sentindo muita falta de escrever por aqui, acredito que ainda terei muitas e idas e vindas, Davi está cada dia mais espero, mal aprendeu a andar já está correndo pela casa (risos), mexe em tudo, precisa e quer atenção constante, por esse motivo tenho ficado afastada, pensei que com o tempo ia ser mais fácil, mas confesso que pelo menos por enquanto tá difícil retornar com força total (risos), mas está sendo muito satisfatório poder participar tão ativamente da vida do meu filhote nesses primeiros meses de vida, já se foram 15 meses, passa rápido, por isso devemos aproveitar bastante e curtir cada momento único dessa fase maravilhosa.

Hoje mesmo li um texto maravilhoso que resolvi compartilhar com vocês aqui no blog, para que fique registrado e que cada mãezinha que for ler possa partilhar com outras mamães amigas. Minha passadinha está sendo breve, com poucas palavras minhas, mas espero logo poder voltar a fazer um texto só meu para a que possam voltar a curtir as experiências diárias de nossa rotina. Por enquanto vale a leitura de cada linha abaixo. Um abraço carinhoso a cada uma de vocês!

"Os bebês humanos estão entre os mais indefesos de todos os mamíferos. Por causa do maior tamanho do cérebro e do fato de que o tecido nervoso necessita de mais calorias para se manter que qualquer outro, grande parte do alimento ingerido é gasto em prover nutrição e calor para as células nervosas. Mais significante é o fato de que nossos bebês necessitam nascer mais cedo do que deveriam, com seus cérebros ainda não totalmente desenvolvidos. Se o bebê humano nascesse já com o sistema nervoso central amadurecido, sua cabeça não passaria pela pelve estreita da mãe no momento do parto. Ao contrário de outros mamíferos, como girafas e cavalos, o recém-nascido humano é incapaz de andar por um longo período após o nascimento, porque lhe falta o aparato neurológico maduro para tanto. O custo primal de ter um cérebro grande é que nossos filhotes nascem extremamente dependentes e em necessidade constante de cuidado.

O crescimento do nosso cérebro após o nascimento é mais rápido do que o de qualquer outro mamífero e segue neste ritmo por 12 meses.

A seleção natural demanda que pais humanos cuidem de seus filhos por um longo período e que os filhos dependam dos pais. Esta necessidade mútua traduz-se em um estado emocional chamado “apego”.

Em algumas culturas, como na tribo !Kung, bebês raramente choram por longos períodos e não há sequer uma palavra que signifique “cólica”. As mães carregam os bebês junto ao corpo, com um aparato semelhante a um “sling”, mesmo quando saem para a colheita. A relação mãe-bebê é considerada sacrossanta, eles permanecem juntos o tempo todo. O bebê tem livre acesso ao seio materno e vê o mundo do mesmo ponto de observação que sua mãe.

Nossa cultura ocidental não permite um estilo de vida idêntico ao de tribos primitivas, mas podemos tirar lições valiosas sobre como ajudar nossos bebês na adaptação à vida extra-uterina.

Nos primeiros 3 meses de vida, o bebê humano é tão imaturo que seria benéfico a ele voltar ao útero sempre que a vida aqui fora estivesse difícil.

É preciso compreender o que o bebê tinha à sua disposição antes do nascimento, para saber como reproduzir as condições intrauterinas. O bebê no útero fica apertadinho, na posição fetal, envolvido por uma parede uterina morninha, sendo balançado para frente e para trás a maior parte do tempo. Ele também estava ouvindo constantemente um barulho "shhhh shhhh", mais alto que o de um aspirador de pó (o coração e os intestinos da mãe).

A reprodução das condições do ambiente uterino leva a uma resposta neurológica profunda "o reflexo calmante". Quando aplicados corretamente, os sons e sensações do útero têm um efeito tão poderoso que podem relaxar um bebê no meio de uma crise de choro.

Os 5 métodos para acalmar um bebê até 3 meses de idade são extremamente eficazes SOMENTE quando executados corretamente. Sem a técnica correta e o vigor necessário, não adiantam em nada.


1. Pacotinho ou casulo (embrulhar o bebê apertadinho)

A pele é o maior órgão do corpo humano e o toque é o mais calmante dos cinco sentidos. Embrulhadinho, o bebê recebe um carinho suave. Bebês alimentados, mas nunca tocados, freqüentemente adoecem e morrem. Estar embrulhadinho não é tão bom quanto estar no colo da mãe, mas é um ótimo substituto para quando a mãe não está por perto.

Bebês podem ser embrulhados assim que nascem. Apertadinhos, de forma que não mexam os braços. Eles se sentem confortáveis, "de volta ao útero". Bebês mais agitados precisam mais de ser embrulhados, outros são tão calmos que não precisam.

Se o bebê tem dificuldade para pegar no sono, pode ser embrulhado apertadinho, não é seguro colocar um bebê para dormir com um cueiro solto. Não permita que o cueiro encoste no rosto do bebê. Se estiver encostando, o bebê vai virar o rosto procurando o peito, ao invés de relaxar.

Todos os bebês precisam de tempo para espreguiçar, tomar banho, ganhar uma massagem. 12-20 horas por dia embrulhadinho não é muito para um bebê que passava 24 horas por dia apertadinho no útero. Depois de 1 ou 2 meses, você pode reduzir o tempo, principalmente com bebês tranqüilos e calmos.


2. Posição de Lado

Quanto mais nervoso seu bebê estiver, pior ele fica quando colocado sobre as costas. Antes de nascer, seu bebê nunca ficou deitado de costas. Ele passava a maior parte do tempo na posição fetal: cabeça para baixo, coluna encolhida, joelhos contra a barriga. Até adultos, quando em perigo, inconscientemente escolhem esta posição.

Segurar o bebê de lado ou com a barriga tocando os braços do adulto ajuda a acalmá-lo (a cabeça fica na mão do adulto, o bumbum encostado na dobra do cotovelo do adulto, com braços e pernas livres, pendurados). Carregar o bebê num sling, com a coluna curvada, encolhidinho e virado de lado, tem o mesmo efeito. Atualmente especialistas são unânimes em dizer que bebês NÃO DEVEM SER POSTOS PARA DORMIR DE BRUÇOS, pelo risco de morte súbita.

O bebê não sente falta de ficar de cabeça para baixo, como no útero, porque na verdade o útero é cheio de fluido e o bebê flutua, como se não tivesse peso algum. Do lado de fora, sem poder flutuar, virado de cabeça para baixo, a pressão do sangue na cabeça é desconfortável.


3. Shhhh Shhhh - O som favorito do bebê

O som "shhh shhh" é parte de quem somos, tanto que até adultos acham o som das ondas do mar relaxante.

Para bebês novinhos, "shhh" é o som do silêncio. Ele estava acostumado a ouvir tal som 24 horas por dia, tão alto quanto um aspirador de pó. Imagine o choque de um bebê acostumado a tal som o tempo todo chegando a um mundo onde as pessoas cochicham e caminham na ponta dos pés, tentando fazer silêncio!

Coloque sua boca 10-20 cm de distância dos ouvidos do bebê e faça "shhh", "shhh". Aumente o volume do "shh" até ficar tão alto quanto o choro do bebê. Pode parecer rude tentar "calar" um bebê choroso fazendo "shh", mas para o bebê, é o som do que lhe é familiar.

Na primeira vez fazendo "shhh", seu bebê deve calar pós uns 2 minutos. Com a prática, você será capaz de acalmar o bebê em poucos segundos. É ótimo ensinar isso aos irmãos mais velhos, que adorarão poder ajudar e acalmar o bebê.

Para substituir o "shhh", pode-se ligar:- secador de cabelos ou aspirador de pó- som de ventilador ou exaustor- som de água corrente- um CD com som de ondas do mar- um brinquedo que tenha sons de batimentos cardíacos- rádio fora de estação ou babá eletrônica fora de sintonia- secadora de roupas ligada com uma bola de tênis dentro- máquina de lavar louças

O barulho do carro ligado também acalma a criança.


4. Balanço

"A vida era tão rica no útero. Rica em sons e barulhos. Mas a maior parte era movimento. Movimento contínuo. Quando a mãe senta, levanta, caminha e vira o corpo - movimento, movimento, movimento."(Frederick Leboyer, Loving Hands)

Quando pensamos nos 5 sentidos - visão, audição, tato, paladar e olfato - geralmente esquecemos o sexto sentido. Não é intuição, mas a sensação de movimento no espaço.

Movimento rítmico ou balanço é uma forma poderosa de acalmar bebês (e adultos). Isso porque o balanço imita o movimento que o bebê sentia no útero materno e ativa as sensações de "movimento" dentro dos ouvidos, que por sua vez ativam o reflexo de acalmar.

Como balançar?
1. Carregando o bebê num "sling" ou canguru;
2. Dançando (movimentos de cima para baixo);
3. Colocando o bebê num balanço;
4. Dando tapinhas rítmicos no bumbum ou nas costas;
5. Colocando o bebê na rede;
6. Balançando numa cadeira de balanço;
7. Passeando de carro;
8. Colocando o bebê em cadeirinhas vibratórias (próprias para isso);
9. Sentando com o bebê numa bola inflável de ginástica e balançando de cima para baixo com ele no colo;
10. Caminhando bem rapidamente com o bebê no colo.

Quando balançar o bebê, seus movimentos devem rápidos mas curtos. A cabeça do bebê não fica sacudindo freneticamente. A cabeça move no máximo 2-5 cm de um lado para o outro. A cabeça está sempre alinhada com o corpo e não há perigo de o corpo mover-se numa direção e cabeça abruptamente ir na direção oposta.


5. Sucção

No útero, o bebê está apertadinho, com as mãos sempre próximas ao rosto, sugando os dedos com freqüência. Quando nasce, não mais consegue levar as mãos à boca. A sucção não-nutritiva é outra forma de acalmar o bebê. A amamentação em livre demanda não é recomendada somente para garantir a nutrição do bebê e a produção de leite da mãe, mas também para suprir a necessidade de sucção não-nutritiva. Alguns especialistas orientam às mães a darem chupetas para isso, mas ainda que a chupeta seja oferecida ao bebê, não deve ser introduzida nas 6 primeiras semanas de vida, quando a amamentação ainda está sendo estabelecida. Há sempre o risco de haver confusão de bicos e o bebê sugar o seio incorretamente.

É importante lembrar que o bebê nunca chora à toa. O choro nos primeiros meses de vida é a única forma de comunicar que algo está errado. Ainda que ele esteja limpo e bem alimentado, muitas vezes chora por necessidade de aconchego e calor humano. Por isso, falar que bebê novinho (recém nascido até 3 meses ou mais) faz manha (no sentido de chorar para manipular "negativamente" os pais) não tem sentido. Bebês novinhos simplesmente não tem maturidade neurológica para tanto."



Texto elaborado por Flavia Mandic.

Bibliografia:

The Happiest Baby on The Block, Dr. Harvey Karp, Bantam Dell, 2002. New York.

Our Babies, Ourselves: How Biology and Culture Shape the Way We Parent, Meredith F. Small, Anchor Books, 1998. New York.


Links para baixar o som do utero materno:

 

http://www.4shared.com/file/10517119/c2fe183/15-Johnson_sBaby-LocuoBabyCalm.html.
http://www.4shared.com/file/10517628/554a9453/16-Johnson_sBaby-BabyCalm_SomdoteroMaterno_.html


Vídeo de como enrolar o bebê:
http://www.youtube.com/watch?v=B8FheWM83rY


Vídeo do Dr. Karp - legendado
 

Parte 1:
http://www.youtube.com/watch?v=iTzDwUXGqdM

Parte 2:
http://www.youtube.com/watch?v=SXIaikdf-zs


Parte 3:
http://www.youtube.com/watch?v=6qzJPvXCzAo

Parte 4:
http://www.youtube.com/watch?v=dep8hRC4VNk





O sling faz praticamente todas as funções da teoria da extero-gestação ao mesmo tempo.

Texto retirado do grupo GVA,  no Facebook.