terça-feira, 30 de abril de 2013

Refluxo Oculto

Certo dia eu já estava agoniada ao perceber que meu filhote não parava de resmungar, ele chorava muito, queria mamar mas brigava com o peito, se contorcia se jogando para trás, dava para perceber que estava incomodado com algo, tinha inúmeros soluços durante o dia, arrotava várias vezes seguidas e por muitas vezes durante o dia, mas o que seria? Tão pequenino, pensava em tudo! Será gases, cólicas, dor de cabeça, ouvido , sei lá, como vou saber se ele não fala!!! Peguei o telefone e liguei correndo para a pediatra afim de solucionar o problema.
 
Assim que ela me atendeu comecei a falar todos os sintomas que ele estava apresentando e ela, atenciosa como sempre, só ficou ouvindo os gemidos do meu pequeno pelo telefone e logo em seguida me perguntou se ele estava gofando muito. Respondi que não!...  Achava o máximo, uma criança que não gofa, olha que beleza não precisar ficar com aquele cheiro de azedinho que a maioria das crianças tem pelo fato de gofar!!! E complementei dizendo que ele até tentava regurgitar mas que o leite não vinha com força o suficiente para ser expelido. E naquele momento ela diagnosticou o problema do meu príncipe! Ele está com REFLUXO OCULTO disse ela, e eu: - Nossa como assim, o que é isso, o que preciso fazer? Na hora um turbilhão de dúvidas pairava na minha mente, e eu logo estava super preocupada com a situação, pois nunca havia ouvido falar nessa budega.
 
Ela então me acalmou e me explicou como deveria agir para tratar esse problema além de ter que fazer um tratamento com RANITIDINA por um tempo que ela determinasse até perceber a melhora dele .
 
Vou explicar de uma maneira bem simples que foi como eu aprendi e fui conseguindo lidar com a situação por três longos meses, mas primeiramente precisei aprender a me acalmar quando ocorresse. E me aprofundei a entender através dessas perguntinhas básicas:
 
O que é refluxo oculto?
  • Refluxo é o termo usado quando o alimento que está no estômago volta até o esôfago, às vezes até a boca
 
Por que ele ocorre?
  •  Pela imaturidade da válvula que conecta o esôfago ao estômago, chamada esfíncter.
 
Por quanto tempo ocorre?
  •  Até uns 6 meses que é quando a válvula já está amadurecida e a criança começa a receber alimentos sólidos.
Como fiz para aliviar os sintomas?
  • Toda vez que isso acontecia eu precisava virá-lo de lado para o leite não ser aspirado pelo pulmão e causar complicações como pneumonia, otite e problemas respiratórios. (Isso mesmo, caso fizesse de maneira diferente esses eram uns dos resultados por não saber reagir corretamente. Fiquei apavorada só de pensar!)
  • Sempre que fosse mamar precisava deixa-lo com o corpo um pouco elevado.
  •  A cabeceira do berço também precisou ser elevada e ainda comprei um travesseiro anti- refluxo ( que na minha opnião é o ideal para qualquer bebê) para dar mais suporte.
  • Nunca, jamais deitei ele logo após a mamada, e sim apoiado em posição vertical para arrotar e por pelo menos 15 minutos.
  • Evitei usar fraldas apertadas para não comprimir o abdômen.
  • E por fim amamentei em livre demanda, pois o leite materno é de fácil digestão e quando ingerido ajuda a aliviar a azia e queimação do estômago.
 

Contudo posso dizer que, passando a respeitar as condições impostas por esse problema e tratando da forma correta garanto para as mamães que estão lendo este post que com o passar do tempo tudo se resolve e logo terão um bebê tranquilo em casa assim como tenho o meu hoje em dia; é uma fase, muito ruim por sinal, mas que com carinho e dedicação você conseguirá driblar a situação assim como eu. Boa sorte!

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Nova fase, tentando uma nova rotina!

Depois de 6 meses só de leite materno, chegou a tão esperada hora de introduzir alimentos sólidos e líquidos nas refeições do meu bebê. Sempre achava que era impossível conseguir amamentar exclusivamente no peito até essa idade, e hoje me acho incrível por ter conseguido tal proeza. Afinal, nós mamães, somos SUPER mesmo não acham? Dar conta de tudo né mole não! rs

Confesso que estava bem ansiosa para ver meu pequerrucho comendo. Eu achava que ia ser tudo mil maravilhas, que ia conseguir estabelecer rotina para tudo, já que a partir desse momento precisaria de horários certos para tomar suco, almoçar, lanchar; e que a partir de então poderia até voltar a trabalhar com mais tranquilidade. Mais que nada, para começar, assim como a maioria das crianças que mamam exclusivamente no peito até essa idade, o Davi não aceitou tomar o suquinho nem em mamadeiras, nem em copinhos de transição, e olha que experimentei de tudo quanto que é bico hein! Só a água que ele aceita, vai entender! rs

Por incrível que pareça ele gosta mesmo é de tomar diretamente no copo, mas eu, com todo medo que qualquer mamãe, acredito que tem, fico super receiosa de ele engasgar, então lá vou eu para minha luta diária para ele tomar os 100 ml de suco na COLHER (nessa idade ele pode tomar variados sabores, como: laranja-lima pura, ou com mamão, ou com tomate, ou com cenoura, de pêra, de maçã, de melão e de goiaba, podendo alterar no dia a dia para não enjoar e tomando cuidado em alternar os alimentos que prendem o intestino com que soltam dia após dia);o que leva mais ou menos 1 hora dependendo do humor do meu pequeno, procuro começar pelas 9h mas nem sempre dá, depende muita da soneca dele, por isso é difícil estabelecer horários nessa fase! E isso em meio a muita galinha pintadinha e os pequerruchos! Ele adora! E o que seria da minha vida sem esses vídeos! rs

Depois da luta ele dá um passeio pelo quintal, conversa vai, conversa vem com vovó e titia, brinca com os bichinhos no berço até que então lá vem a hora da mamada. Lá pelas onze ele mama e quer tirar um soninho. E quando acorda já tá na hora de mamar de novo, e o lanchinho da tarde não pode faltar! As mesmas frutinhas que podem ser oferecidas como suco, agora podem ser amassadas e oferecidas como papinha de frutas, acrescentando a banana na lista também. Confesso que é difícil oferecer todos os sabores, pois percebi que o melhor é deixar ele acostumar com o gosto da fruta e ai sim depois tentar introduzir outra. O Davi adora mamão e pêra, são fáceis de ingerir sem contar que são ótimas para o intestino. No caso do suco, os melhores são de laranja(qualquer opção) e pêra. Aposto neles sempre!!!

p.s: depois que começou a comer frutinhas , todos os dias faz caquinha!

A minha dificuldade hoje está sendo incluir na rotina a papinha de legumes. Tem dias que consigo perfeitamente, mas com tantos acontecimentos (dentes nascendo, reação febril em vacinas, no momento está resfriado e nem consegue respirar direito), ele tem estado muito enjoado o que atrapalha muito a ingestão de alimentos sólidos. Mas sigo tentando firme e forte, na esperança de que quando essa fase passar, conseguirei estabelecer horários corretos no dia a dia no meu filhote. Até porque ele só tem 6 meses e aos poucos tudo vai se encaixando não é mesmo? ;)

Olhem que lindo meu filhote tomando suquinho de colher! A cara de espanto, afinal foi seu primeiro suquinho! rs

 
 
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quarta-feira, 17 de abril de 2013

A importância de amamentar


 

Hoje em dia, mais do que nunca temos que ter a consciência de que o leite materno é um alimento completo, que contém todos os nutrientes e sais minerais que o bebê precisa até os seis meses de idade e que portanto, antes disso não é necessário acrescentar nenhum outro tipo de alimento, como chás, sucos, água ou outros leites. Digo isso por experiência própria; meu bebê acabou de completar 6 meses e só vem ganhando peso e crescendo muito saudável.
A partir do último mês de gravidez, as mamães estão preparadas para a amamentação. Todo bebê nasce sabendo mamar, mas o leite materno só está disponível alguns dias após o nascimento. Nos primeiros dias, a mamãe produz o colostro para alimentar o bebê, que é uma substância espessa e amarelada, rica em anticorpos e proteínas.
O leite materno além de benéfico, está sempre pronto, na temperatura certa e não custa nada, sem contar que este ato ajuda a estimular o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê e é fundamental para a saúde de ambos.

É importante também que mesmo após a introdução de novos alimentos, a amamentação continue até os dois anos de idade ou mais.
Com relação a mamãe, a amamentação contribui para a recuperação do útero, diminuindo o risco de hemorragia e anemia após o parto, ajuda a reduzir o peso e a minimizar o risco de desenvolver, no futuro, câncer de mama e de ovário, doenças cardiovasculares e diabetes.
Para o bebê, ele ajuda pois contém agentes imunológicos, leucócitos e outros fatores anti infecciosos que protegem a criança contra a maioria das bactérias e vírus. Portanto, crianças que mamam no peito tem risco 11 vezes menor de morrer por diarreia, 4 vezes menor de morrer por pneumonia do que os bebês alimentados com leite de vaca ou artificiais.
Sem contar que, amamentação ajuda a fortalecer a musculatura da face e da boca do bebê, o que contribui com a diminuição do número de cáries nos dentes das crianças e consequentemente diminui as mal oclusões dentárias e a fala.